Foi aprovado hoje, 23, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o pedido de registro definitivo da vacina contra o Coronavírus Pfizer/Biontech. Com essa aprovação a vacina em questão se torna a primeira a ter todos os testes aprovados e aferidos pela agência. Esse registro foi o primeiro da América Latina e a partir de agora a farmacêutica poderá comercializar as doses da mesma para aplicação em massa.
Em comunicado a Pfizer Brasil falou um pouco sobre a decisão :
“Desde o início trabalhamos em parceria com a Avisa, apresentando documentos e informações, para que a avaliação de nossa vacina ocorresse no menor prazo possível, levando em consideração todas as etapas que esse processo exige. Ficamos muito felizes com a notícia da aprovação e gostaríamos de parabenizar a agência pela celeridade e profissionalismo que demonstrou em todas as etapas desse processo”, afirmou Marta Díez, presidente da Pfizer Brasil.
Câmara e Senado unidos pela regulamentação das vacinas:
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, também comemorou a decisão do registro. “Este é apenas o primeiro resultado do que a ação política em prol da população pode fazer, sem desrespeitar os princípios da ciência. Iremos avançar mais neste caminho!”
Ele e o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assumiram o compromisso de ajudar durante o processo de regulamentação das novas vacinas.
Negociações:
As negociações da vacina, entre a Pfizer e o governo, permanecem paradas. Ontem,22, a farmacêutica informou que não aceitaria as condições exigidas pelo governo Bolsonaro para a venda das doses.
A Pfizer pede que o governo brasileiro se responsabilize por possíveis demandas judiciais que envolvam efeitos colaterais da vacina, após sua aprovação pela Anvisa. Com a recusa do atual presidente, uma reunião com parlamentares foi feita no intuito de buscar soluções que contornassem o problema.
Segundo Pfizer, as condições impostas por ela são comuns em várias empresas farmacêuticas.