Ele foi deputado federal, ministro dos governos Lula e Michel Temer, vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e é filiado ao PMDB desde 1990. É personagem importante de escândalos de corrupção que eclodiram neste ano e está preso. A personalidade desta semana é Geddel Vieira Lima.
Por cinco mandatos, esteve na Câmara pela Bahia. Chegou a concorrer ao governo do estado, mas foi derrotado. Juntou-se ao governo Temer em maio deste ano, assumindo a Secretaria de Governo, mas deixou o cargo após uma polêmica envolvendo o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero.
Ele foi preso no início de julho por tentar obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal. Ele foi à prisão domiciliar dias depois, mas voltou à cadeia em setembro, após a Polícia Federal encontrar um bunker com R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse ontem (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-ministro Geddel Vieira Lima assumiu papel “líder de organização criminosa” em referência ao caso das malas de dinheiro. A manifestação da procuradora foi feita antes da decisão do ministro Edson Fachin, que manteve nesta quinta-feira (19) a prisão de Geddel, mas concedeu prisão domiciliar a dois investigados ligados a ele.
Parte do dinheiro, segundo a Polícia Federal, seria resultante de um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco.
Da redação, com informações da Agência Brasil