O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil, afirmou hoje, dia 2, que quer proibir a partir da próxima segunda-feira os ônibus originários de Lagoa Santa de entrarem em Belo Horizonte. A medida foi anunciada por ele após a abertura do comércio em Lagoa Santa na segunda-feira.
Em entrevista à TV Alterosa, Kalil disse que a medida foi tomada após conversa com o governador do Estado, Romeu Zema, e com o prefeito de Lagoa Santa. “Não venha contaminar quem não quer ser contaminado”, afirmou ele sobre a medida que determinou a reabertura do comércio na cidade vizinha.
O prefeito de Belo Horizonte disse ainda que carro, caminhão e ambulâncias poderão passar, mas que ônibus serão barrados. “Era Sete Lagoas e Lagoa Santa. Sete Lagoas revogou e endureceu. Então, estamos tirando Sete Lagoas do decreto”, disse Kalil.
E acrescentou: “São 20, 30, 40 ônibus cheios de pessoas que estão lá se abraçando, com o comércio aberto, tomando cerveja em bar, enquanto a população de Belo Horizonte está confinada, nos aglomerados, vilas, serras, enquanto lá é um balneário de férias. Quando ficarem doentes, sabemos exatamente para onde eles vão mandar”.
Romeu Zema divulgou uma mensagem, agora pouco, falando sobre a medida de Alexandre Kalil de promover barreiras sanitárias de acesso à capital. Nela, ele diz ter lembrando ao prefeito que a cidade é rota para escoamento de produtos essenciais e que, segundo o governador, ele teria se comprometido a manter os acessos abertos.
Na mensagem, Zema falou também do impacto que isso traria para o Estado. “Temos que lembrar que muitos profissionais, especialmente da saúde, moram na capital e trabalham na RMBH. Pedi a ele um plano logístico e ele se comprometeu a conduzir com muita cautela”. Por fim, acrescentou “Continuamos em isolamento, com responsabilidade, sem extremismo.
Fonte: Jornal O Tempo
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