Alana Dawesley
Moradores do condomínio Condados da Lagoa denunciaram à redação do Grupo Impactto, no final da semana passada, uma grande quantidade de casas fechadas com vários focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Com a intenção de ajudar no combate a doença, que tem causado uma séria epidemia em todo o Estado, e, claro, assustado os moradores de Lagoa Santa, diversos condôminos se mobilizaram, montando uma força tarefa, para auxiliar os funcionários no serviço de limpeza de diversas áreas internas do Condados.
Segundo as denúncias, hoje, o condomínio conta com vários lotes vagos e casas inabitadas, inclusive com piscinas, contendo água suja e parada, sem limpeza há mais de dois anos. Preocupados com o número de pessoas que estão contraindo ou já contraíram a doença e também com o objetivo de colaborar com a Prefeitura, que em função da epidemia está bastante sobrecarregada, surgiu então a ideia dos moradores de montar a força tarefa.
A má notícia, dentro do que parecia uma excelente iniciativa, é que infelizmente o mutirão não foi em frente. Conforme informado na denúncia, o presidente do Condados da Lagoa, Clodoaldo Pereira de Andrade, proibiu qualquer tipo de intervenção por parte dos moradores, o que gerou grande revolta. Procurado, ele afirmou que a proibição deve-se a ilegalidade das ações. “Adentrar determinadas áreas sem permissão configura invasão de domicílio.”
Apesar de verificarmos algumas publicações sobre o combate a dengue no site institucional do Condados, questionamos Clodoaldo também sobre a implantação de supostas medidas legais ou ações mais concretas, no combate a doença, que possam resolver o problema e/ou dar uma resposta aos casos denunciados pelos moradores, porém, até o momento não tivemos retorno.
As fotografias foram enviadas pelos moradores.