Ministro da Saúde anuncia fim da emergência de saúde pública no Brasil – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na noite de ontem, domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia.
No pronunciamento de rádio e TV feito pelo ministro, ele atribuiu o fim da emergência de saúde pública a diversos fatores como melhora do cenário epidemiológico, ampla cobertura vacinal e a capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Até o momento mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas”, fala durante o pronunciamento.
Queiroga disse que nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão e afirmou que a medida não significa o fim da Covid-19.
“Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”
Os governos regionais afirmam que precisam comprar medicamentos e, principalmente, a vacina Coronavac, que ainda não têm o registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O Ministro da Saúde não detalhou o que pode mudar com o fim da emergência sanitária. Um exemplo que Queiroga não deixa claro no pronunciamento é sobre as mais de 170 regras que estão em vigor, se podem ser afetadas. Entre elas estão as normas que autorizam o uso emergencial de vacinas e medicamentos e a compra de remédios e insumos sem licitação.
De acordo com as informações dos Boletins epidemiológicos emitidos sobre os casos no Brasil, os números da Covid-19, tanto registro de casos quanto de mortes, estão em queda. Até o momento foram 661 mil mortes e 30,2 milhões de casos. O Brasil, ao lado de Estados Unidos e Índia, é um dos países mais afetados pela pandemia no mundo.
Ministro da Saúde anuncia fim da emergência de saúde pública no Brasil – Nésio Fernandes, presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), disse ao podcast Broadcast que a decisão precisa de um período de transição de 90 dias, no entanto o fim do período emergencial é motivo de comemoração.
“É preciso demonstrar para a população que a pandemia ainda não acabou. Do contrário, ainda mais com o fim do uso de máscara, haverá o sentimento de que não há mais riscos”, destacou.
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