Um levantando publicado ontem, dia 5, pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais mostrou que em apenas 48 horas a Corporação recebeu ligações para atender 781 incêndios em áreas de vegetação de todo o Estado. Algumas ocorrências, sem grandes consequências, aconteceram em lotes abandonados. Já outras, porém, têm destruído a vegetação de parques, com ricas fauna e flora.
Alguns dos pedidos mais recentes de atendimento referem-se a incêndios em Belo Horizonte, como a queimada de larga escala iniciada ontem na mata do Parque Municipal Ursulina de Andrade Melo, no bairro Castelo, na região da Pampulha. Cerca de três hectares foram destruídos no local, que é conhecido como “parquinho da mata”.
Os bombeiros trabalham ainda em queimadas que duram mais tempo, como uma na Serra do Cipó e outra no Parque do Itacolomi. Na Serra do Cipó, um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais, por exemplo, as chamas já duram 11 dias. Para tentar conter o fogo, as equipes têm utilizado aeronaves e, inclusive, um avião modelo Air Tractor, que carrega até 3 mil litros de água e a dispensa em áreas de difícil acesso.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, suspeita-se que os incêndios sejam frutos de ação humana, uma vez que os focos são inúmeros e em pontos distantes uns dos outros. Ainda não há dados comparativos, por fim, para saber se a quantidade de solicitações é recorde na estação seca. Entretanto, segundo a Corporação, o que se pode dizer é que o índice é bastante elevado.
Fonte: Jornal Estado de Minas
Leia também: Começa registro de chaves digitais do Pix. Saiba como aderir!