O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, anunciou a primeira empresa que irá operar dentro do Aeroporto Industrial: a Clamper, fabricante de itens eletrônicos que, até então, tinha sua unidade fabril em Lagoa Santa.
Fundada em 1991, a Clamper oferece ao mercado soluções para proteção de equipamentos eletroeletrônicos contra danos causados por raios e surtos elétricos. A companhia já iniciou o processo de transferência de suas instalações de Lagoa Santa para o Aeroporto Industrial. A previsão é de que as operações se iniciem em julho.
Para Ailton Ricaldoni Lobo, fundador da companhia e presidente do Conselho de Administração, é uma alegria ver um sonho ser realizado. “Estamos honrados de ser a primeira empresa a se instalar no Aeroporto Industrial. A Clamper sempre teve interesse em participar do projeto, desde que ele começou a ser pensando, há dez anos. A liderança do Marcos Brandão fez toda a diferença para que pudéssemos estar aqui hoje. Houve uma mudança de postura para transformar o Aeroporto Industrial em um projeto inovador e tirá-lo do papel. Com isso, passamos a acreditar que tudo isso aconteceria”.
Ailton Ricaldoni Lobo explicou ainda que a proposta prevista para o Aeroporto Industrial evoluiu muito e é exatamente o que ele buscava no mercado. “Agora, temos à disposição uma prestação de serviços e soluções logísticas de acordo com a nossa necessidade, é algo diferenciado. Sabíamos que o nosso produto tinha aderência para estar nesse ambiente e não tenho dúvidas que é um casamento com futuro promissor.”
O que é o Aeroporto Industrial
O Aeroporto Industrial é um projeto que tem o objetivo principal de aumentar a competitividade das empresas brasileiras no contexto internacional e atrair investimentos externos para o Brasil.
O primeiro Aeroporto Industrial do Brasil conta com uma área disponível de 750 mil metros quadrados. O número de empresas que poderá abrigar depende da área que cada uma demandará. De toda forma, há uma expectativa de atração de cerca de 250 empresas, ao longo dos próximos anos, o que tende a gerar milhares de empregos e renda. O projeto contempla áreas comuns, como vestiário, business center, refeitório, entre outros.
Segundo Marcos Brandão, diretor-presidente da BH Airport, assim como a Zona Franca de Manaus foi uma iniciativa inovadora na década de 60, o Aeroporto Industrial é um projeto pioneiro em Minas que refletirá, principalmente, na consolidação de um ecossistema de desenvolvimento e atração de empresas para toda a região do Vetor Norte e Metropolitana de Belo Horizonte. “Temos potencial para receber investimentos privados da ordem de R$3,5 bilhões nos próximos anos, considerando a soma dos investimentos de cada uma das empresas que aqui se instalarem. Estamos em uma região estratégica, com localização geográfica privilegiada, que favorece a consolidação de um hub de negócios na região”.
Fonte: BH Airport
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